“Países só controlam a pandemia com política de vacinação e testagem”, com esse depoimento do Carlos Eduardo Gouvêa, Presidente da CBDL, viemos reforçar que as medidas de segurança são essenciais para os próximos meses.
“É necessário mantermos o controle da dispersão da pandemia, principalmente diante do surgimento de novas variantes e até mesmo do relato de vários casos de pessoas que positivaram para o COVID, mesmo vacinadas. Ou seja, mesmo as pessoas que estão imunizadas podem ainda se contaminar (a vacina atenua o impacto da doença) e, assim, transmitir para outras pessoas.”
Carlos Eduardo Gouvêa, presidente executivo da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL)
Para Evaldo Araújo, médico infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) e membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), o país precisa seguir as seguintes medidas:
- Vacinação;
- Uso de máscaras;
- Testagem em massa.
Esses três pilares são medidas simples de serem seguidas e extremamente eficazes. Assim que a OMS decretou a pandemia, em março de 2020, o Brasil adotou medidas de testagem em apenas casos mais graves, enquanto que países como a Coreia do Sul, seguiram com a testagem em massa.
“A estratégia da Coreia do Sul em oferecer teste para todos os casos suspeitos tem sido apontada como um exemplo de como lidar com a pandemia. Segundo a BBC Brasil (16/3), tanto o país asiático quanto os Estados Unidos anunciaram o primeiro caso de Covid-19 no mesmo dia, 20 de janeiro; mas até meados de março, os americanos tinham feito teste em 4,3 mil pessoas em seu território e a Coreia do Sul chegou a 196 mil no mesmo período. O resultado é que, apesar do alto número de casos (8.162), o número de mortes no país foi de 75 até 16/3.”
Periódico Radis – Fiocruz
A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne, reiterou que “Quanto mais a COVID-19 circula, mais oportunidades o vírus tem de sofrer mutação e mudança”
Prova disso são as altas de casos positivos registrados na Europa nessas últimas semanas – após o anúncio da nova Variante de Preocupação, Ômicron, os países europeus voltaram a fechar o comércio, incentivar a vacinação e controlar aglomerações.
De acordo com o Centro Europeu de Controle de Doenças – “O aumento das taxas de notificação de casos e uma situação epidemiológica geral de grande ou muito elevada preocupação são agora observados em países de toda a UE/EEE. Os países com menor taxa de vacinação continuam a ser gravemente afetados.”
Ainda de acordo com o ECDC, “A VOC Delta continua a ser a variante mais prevalente mas, a disseminação da VOC Ômicron que está ocorrendo na UE/EEE provavelmente se tornará dominante no início de 2022, com base em previsões matemáticas. Portanto, avaliamos a probabilidade de disseminação adicional da Variante Ômicron na UE/EEE como MUITO ALTA.”
No último dia 22 de dezembro/21, a Fiocruz publicou uma Nota Técnica apontando as desigualdades no processo de vacinação – nos municípios com menor IDH, são mais baixas as taxas de vacinação.
Na Press Release, escrita pelo CEO da Seegene Brazil, Guilherme Âmbar, “A verdade é que o Brasil não está testando e continua a avaliar a gravidade da epidemia pela contagem de mortos, ao contrário do que recomenda o CDC – Center for Desease Control -, de Atlanta, que propõe a análise da velocidade de transmissão correlacionando o número de casos positivos versus o número de PCR feitos.”
“Diante da expectativa de um próximo incremento das infecções por covid-19, sem pensar na ‘quarta onda’ tão temida pela Europa, o que pode ser feito é nos preparamos para testar em massa. Isso é possível, sim. Se o Brasil foi capaz de se mobilizar e vacinar até mais de dois milhões de pessoas num único dia, certamente seremos capazes de testar números semelhantes.”
A Seegene Brazil possui soluções avançadas para detectar o SARS-CoV-2 e suas variantes, além de diferenciá-lo das principais infecções respiratórias, com diagnósticos precisos e rápidos.
Nosso Painel Allplex™ SARS-CoV-2 Assay – é um ensaio de PCR em tempo real multiplex que detecta e identifica, em uma única amostra, o covid-19 usando quatro genes alvo: RdRP, S e N específicos para o SARS-CoV-2 e E para todos os Sarbecovírus, incluindo SARS-CoV-2.
Este ensaio foi desenvolvido para realizar a amplificação sem necessidade de extração, eliminando uma etapa do processo.
O Painel Allplex™SARS-CoV-2/FluA/FluB/RSV Assay é destinado à detecção dos genes N, RdRP e S de SARS-CoV-2, vírus Influenza A e B e vírus sincicial respiratório (RSV) A/B em um único tubo.
O Painel Allplex™SARS-CoV-2 Master Assay, capaz de identificar diversas variantes, inclusive as VOC Delta e Ômicron, faz a triagem completa de cinco mutações notáveis do gene S (deleção HV69 / 70, deleção Y144, E484K, N501Y e P681H), além de quatro alvos genes de SARS-CoV-2 em uma única reação
Já o Painel Novaplex™ SARS-CoV-2 Variants VII, é capaz de detectar a variante Ômicron original (BA.1) e sua variação stealth (BA.2), além das variantes Alfa, Beta, Gama e Delta em um único tubo. O ensaio tem como alvo um total de cinco analitos, e três mutações importantes do gene S da Omicron: deleção E484A, N501Y, HV69/70.
Confira mais informações em Seegene Brazil.
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