Nos dias 10, 11 e 12 de setembro de 2024, tivemos o privilégio de fazer parte do 56° Congresso Brasileiro de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (CBPC/ML), em Salvador.
O evento discutiu e trouxe à tona as principais inovações e práticas no segmento, e foi a oportunidade perfeita para falar sobre os testes moleculares para HPV, recentemente incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Trouxemos o assunto ao congresso com uma palestra em nosso estande, e você pode conferir um resumo das informações a seguir! Boa leitura.
Teste para HPV é adicionado ao SUS e promete reduzir casos de câncer de colo de útero
O especialista português Hugo Sousa, integrante do programa de combate ao HPV em Portugal, esteve no CBPC a nosso convite para falar sobre o uso do diagnóstico molecular nas ações de combate ao câncer de colo útero.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cada ano são identificados 17 mil casos da doença no Brasil. Se a identificação é precoce, as chances de cura são altas, mas, em contrapartida, a maioria dos casos sem tratamento são fatais.
Apenas na região Norte, o câncer de colo de útero representa 15,4% dos óbitos de mulheres. Além disso, a porcentagem de pessoas do sexo feminino contaminadas por algum tipo de HPV é de 50,4% no país, e, para os homens, 41,6%, números que impressionam.
Dr. Hugo explicou que o teste de diagnóstico molecular substitui com benefícios o tradicional papanicolau, indicando com elevada precisão a presença dos tipos de HPV que representam alto risco para o câncer. “Com esse conhecimento, a saúde pública pode concentrar esforços em um número reduzido de casos”, salienta.
Experiência portuguesa e as expectativas para o Brasil
Em Portugal, o programa de teste molecular foi iniciado em 2016. “Esse método permitiu descartar 87% das mulheres testadas, que não precisavam ser acompanhadas”, elucida o Dr. Hugo. Dos 13% das contaminadas com HPV de alto risco, apenas 2% viriam a ter lesões graves. Apenas essa parcela necessita de tratamento e monitoramento da doença, evitando que o câncer chegue a evoluir.
Por isso, a implementação dos exames moleculares trará, sem dúvida, eficiência ao SUS para diagnosticar e tratar o HPV, reduzindo óbitos, aplicando técnicas de prevenção e otimizando o uso dos recursos do sistema.
O teste molecular é capaz de antecipar o diagnóstico em até 10 anos e a expectativa do Ministério da Saúde é eliminar o câncer de colo de útero como problema de saúde pública até 2030, aliando também a prevenção através da vacinação.
Conheça os ensaios PCR Seegene para diagnóstico do HPV
Veja os painéis de testes moleculares que identificam simultaneamente múltiplos tipos de HPV, com toda a praticidade e vantagens dos exames PCR:
Ensaio PCR multiplex para amplificação e detecção simultânea de ácidos nucleicos de 14 tipos de HPV de alto risco (16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68) em uma única reação.
Ensaio PCR multiplex para amplificação e detecção simultânea de ácidos nucleicos alvo de 19 tipos de HPV de alto risco (16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 69, 73, 82) e 9 tipos de HPV de baixo risco (6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70).
Descubra mais sobre essas e outras soluções aqui.
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