A tuberculose é um grave problema de saúde pública, especialmente em contextos de desigualdade social, e continua sendo uma das doenças infecciosas que mais causam mortes no mundo. Em 2023, o Brasil registrou mais de 80 mil casos, com 39 infectados a cada 100 mil habitantes.
Por isso, o Dia Nacional de Combate à Tuberculose, marcado em 17 de novembro, tem como objetivo promover a conscientização e reforçar práticas de prevenção e tratamento. A seguir, descubra mais sobre a doença e como podemos contribuir para o diagnóstico precoce e o enfrentamento dessa enfermidade.
O que é a tuberculose?
A tuberculose é uma doença infecciosa de transmissão aérea, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. Há evidências de sua presença desde a antiguidade, e ela continua sendo um fator de saúde pública que exige atenção constante.
A infecção ataca prioritariamente o pulmão, sendo a forma pulmonar a mais comum, mas também pode afetar outros órgãos, como a pleura (membrana que reveste o pulmão) e os gânglios linfáticos, em cerca de 10% dos casos. A forma extrapulmonar é mais frequente em pessoas com HIV ou outros tipos de comprometimento imunológico grave.
A forma pulmonar é a principal responsável pela transmissão da doença, já que provoca tosse, e o contágio ocorre por via respiratória. Mundialmente, cerca de 10 milhões de pessoas são afetadas pela tuberculose, resultando em mais de um milhão de óbitos. Essa alta taxa de contágio e mortalidade torna o combate à tuberculose uma necessidade urgente.
Quais são os sintomas da tuberculose e como prevenir a transmissão?
O principal sintoma é a tosse por três semanas ou mais – pode ser seca ou com catarro. Geralmente, a presença de secreção ocorre depois de algumas semanas. Na maioria das vezes, transforma-se em tosse com pus ou sangue. Outros sintomas incluem a febre vespertina, sudorese noturna, emagrecimento exagerado, cansaço excessivo, falta de apetite, rouquidão, fraqueza e prostração.
Situações graves podem causar dificuldades acentuadas na respiração, além de uma grande quantidade de sangue sendo eliminado na tosse, podendo evoluir ao colapso do pulmão e o acúmulo de pus na pleura. Se essa membrana romper, é comum sentir também dor no tórax.
A transmissão ocorre a partir dos aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de alguém com tuberculose ativa. Pessoas com sintomas devem evitar aglomerações, cobrir a boca ao tossir, manter ambientes bem ventilados e usar máscara.
Não há riscos de transmissão a partir de objetos compartilhados, pois os bacilos que se depositam em roupas, móveis e talheres, por exemplo, dificilmente se dispersam em aerossóis.
Como detectar a tuberculose?
Além dos exames clínicos e de imagem, o diagnóstico molecular é fundamental no combate à tuberculose. Ele é essencial tanto para a detecção de casos novos quanto para o monitoramento da evolução da doença, pois a identificação precisa faz toda a diferença.
Os testes moleculares, além de identificar a presença da Mycobacterium tuberculosis, também conseguem detectar mutações resistentes a medicamentos, o que permite uma abordagem mais qualificada no tratamento, controle e acompanhamento das transmissões. Dessa forma, as chances de cura aumentam significativamente.
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Resistência a múltiplas drogas (MDR):
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