Saiba o que é a sífilis e descubra como o diagnóstico molecular ajuda no diagnóstico precoce, tão importante para contribuir com a cura da infecção. Leia Aqui!
De acordo com o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, entre 2010 e 2024, o Brasil registrou mais de 1 milhão de casos de sífilis. Durante esse período, o número sofreu um crescimento — exceto em 2020, quando houve uma redução para 59,7 casos por 100 mil habitantes. No ano seguinte, já eram 81,4 casos por 100 mil habitantes. Em 2023, passou para 113,8 casos por 100 mil habitantes, a maior taxa registrada no intervalo.
Esses números demonstram que o combate a essa infecção no país continua sendo um desafio para a saúde pública. O aumento da sífilis ocorre devido a diferentes fatores, como falta de conscientização a respeito da doença, desigualdades no acesso aos serviços de saúde e dificuldades na identificação e tratamento precoce.
Nesse contexto, o diagnóstico molecular de sífilis entra como uma alternativa para ajudar na detecção de patógenos relacionados às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Acompanhe mais informações sobre o assunto no texto a seguir!
O que é a sífilis?
A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela se manifesta em diferentes estágios, e, se não tratada, pode levar a complicações graves. A doença é transmitida principalmente por meio de contato sexual, mas também de mãe para filho durante a gestação. Nesse caso, é chamada de sífilis congênita.
Confira os estágios principais da sífilis:
Sífilis primária: é caracterizada pelo aparecimento de uma úlcera no local onde a bactéria entrou no corpo, geralmente nos órgãos genitais, no ânus ou na boca. É indolor e pode passar despercebida, mas é altamente contagiosa.
Sífilis secundária: aparece de semanas a meses após o desaparecimento da úlcera citada na fase primária. Surgem erupções cutâneas, feridas nas mucosas, febre, dor de cabeça, dor muscular e outros sintomas. Ainda é altamente contagiosa.
Sífilis latente: é quando os sintomas desaparecem, mas a bactéria ainda está presente no corpo. A pessoa pode não apresentar sintomas por anos, mas ainda transmite a doença, principalmente se estiver grávida.
Sífilis terciária: se a doença não for tratada, pode evoluir para essa fase, que ocorre anos após a infecção inicial. Afeta órgãos como coração, cérebro, ossos e outros, levando a complicações graves e irreversíveis.
Sífilis tem tratamento?
Sim! Ele é feito com antibióticos, sendo a penicilina o medicamento mais utilizado. É importante que o paciente faça exames de acompanhamento para garantir que a infecção foi completamente erradicada. Além disso, as parceiras e parceiros sexuais também devem ser notificados, testados e tratados, se necessário, para evitar a reinfecção.
O tratamento da sífilis é altamente eficaz, mas vale ressaltar que o ideal é ser feito nas fases iniciais, para garantir a completa cura da infecção.
Diagnóstico molecular e a sua contribuição contra a sífilis
O diagnóstico molecular é um avanço nas estratégias de detecção e controle da sífilis. A técnica molecular, como a Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR), permite a identificação da bactéria causadora da infecção no material coletado do paciente.
Essa abordagem é bastante sensível e específica, permitindo a detecção precoce da sífilis, mesmo em fases iniciais, sem sintomas, ou em casos de estágio latente, reduzindo o risco de transmissão não identificada.
Outra vantagem do diagnóstico molecular é a capacidade de fornecer resultados rápidos e precisos, o que é importante para garantir um tratamento eficaz e a prevenção de complicações graves. Com o desenvolvimento de tecnologias avançadas, como os painéis moleculares da Seegene, a detecção de ISTs tornou-se mais eficiente.
Esses painéis oferecem uma solução prática aos laboratórios, integrando a análise de múltiplos patógenos em um único teste. Assim, é possível acelerar o diagnóstico da sífilis, melhorar a precisão do tratamento e fortalecer as ações de combate à doença.
Painel molecular da Seegene que atua na detecção da sífilis
– Allplex™ Genital ulcer Assay
É um ensaio de PCR em tempo real multiplex para detectar simultaneamente 7 patógenos causadores de úlcera genital. Baseado na tecnologia exclusiva da Seegene MuDT™, identifica múltiplos alvos patogênicos e informa valores individuais de Ct de múltiplos patógenos em uma única reação.
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