Considerado o agente sexualmente transmissível mais comum, o Papilomavírus Humano, conhecido pela sigla em inglês HPV, é o principal causador do câncer de colo de útero (também chamado de câncer cervical), além de outros tipos de tumores que afetam homens e mulheres.
Por essa razão, o rastreio e o monitoramento do HPV em pacientes infectados é fundamental para mitigar os efeitos do contágio, já que o vírus é considerado um problema de saúde pública no Brasil e em vários países do mundo, pela sua alta incidência.
Recentemente, os testes PCR para HPV passaram a se tornar uma alternativa mais visada, oferecendo diversos benefícios em relação a outras formas de identificar a infecção. A seguir, saiba mais sobre os métodos de diagnóstico e os diferenciais do PCR.
Como é feito o diagnóstico do HPV?
A forma mais comum é o exame Papanicolau, que alia uma inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero com a coleta de material, posteriormente analisado em laboratório de citopatologia, detectando lesões causadas pelo HPV.
Porém, esse método de diagnóstico não é o mais eficaz. Ele só identifica lesões já existentes, portanto, não é capaz de sinalizar a infecção por HPV antes do desenvolvimento desses sinais. Além disso, apresenta uma sensibilidade relativamente baixa, entre 50% e 60%, pois não é capaz de identificar alterações em estágios muito iniciais, quando não são visíveis microscopicamente.
Por mais que o exame citopatológico consiga descobrir as lesões em sua fase pré-maligna, antes que se tornem câncer, existem formas de ter um diagnóstico ainda mais precoce. De encontro a isso, os testes moleculares têm entrado em cena, apresentando diversas vantagens. Falaremos mais sobre dois tipos a seguir.
Diagnóstico molecular para HPV: PCR x captura híbrida
A partir da mesma coleta realizada no exame Papanicolau, é possível coletar material para testes moleculares. No caso do HPV, o mais tradicional é o de captura híbrida, que está, aos poucos, sendo substituído pelo PCR.
O teste de captura híbrida não identifica os tipos virais específicos do HPV, mas sim os grupos: de baixo risco, considerados não oncogênicos, ou seja, que não causam o câncer de colo de útero; e de alto risco, oncogênicos, com chances maiores de levar ao câncer.
Essa análise por si só é bastante eficaz, mas o diagnóstico pode ser ainda mais preciso com PCR. Os testes desse tipo permitem a identificação do tipo viral, o que é decisivo na hora de planejar o tratamento.
Mesmo quando já existem lesões, realizar o teste com PCR é fundamental para reconhecer corretamente o agente causador da doença e realizar o tratamento mais correto possível.
Portanto, um diagnóstico eficaz de HPV envolve tanto o exame citopatológico tradicional quanto o PCR, aliando ambas as formas para ter a maior quantidade possível de informações. Isso oferece aos profissionais médicos a possibilidade de tomar decisões mais informadas e formular um tratamento eficiente para cada caso.
Tipos de HPV detectáveis por PCR
Os testes moleculares de PCR para HPV da Seegene podem detectar 28 tipos do vírus, através de amostra cervical ou amostra vaginal autocoletada:
- 19 tipos de HPV de alto risco (16, 18, 26, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 53, 56, 58, 59, 66, 68, 69, 73, 82);
- 9 tipos de HPV de baixo risco (6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70).
Conheça as soluções Seegene para diagnóstico do HPV por PCR
Contamos com dois painéis de detecção simultânea para múltiplos tipos de HPV:
Identifica 19 tipos de HPV de alto risco e 9 de baixo risco.
Identifica 14 tipos de HPV de alto risco, incluindo 16 e 18, os maiores fatores para desenvolvimento do câncer cervical.
Descubra mais sobre essas e outras tecnologias Seegene.
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