O Brasil está passando por um aumento significativo nos casos de dengue, chikungunya e febre-amarela. Conforme o último Boletim Epidemiológico, todas as regiões do país registraram altas e o número já é superior ao total de 2021.
Enquanto esperamos pela liberação da vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, enfatizamos a necessidade de seguirmos as medidas de proteção contra o mosquito Aedes aegypti.
Por apresentarem sintomas similares a várias outras patologias respiratórias, a testagem e o diagnóstico correto são fundamentais para a recuperação total dos pacientes.
Para tal, a Seegene Brazil conta com o Painel Novaplex™ Tropical fever virus Assay (RUO) que detecta os vírus da dengue (DENV), zika (ZIKV), chikungunya (CHIKV) e febre do Nilo (WNV) por uma simples amostra.
As principais arboviroses no país e seus sintomas
As arboviroses são as doenças causadas por vírus cujos principais transmissores são os artrópodes. Essa transmissão é feita através do contato direto do ser humano com a picada do animal contaminado.
Enquanto isso, estudos estão sendo feitos para melhor entender a chamada transmissão secundária, que acontece através da transmissão vertical ou por transfusões sanguíneas
“No caso do Zika vírus, por exemplo, essas duas formações extras de transmissão estão em estudo, assim como está sendo investigada a contaminação pelo sexo, saliva e amamentação, já que o arbovírus já foi isolado no sêmen, leite materno, saliva e urina.”
infectologista Dr. Helena Brígido
São três gêneros de arbovírus que merecem destaque e cada uma delas engloba causadores com semelhança em seu código genético e também nas suas proteínas-base [1]. São elas:
- Flavivírus – incluí o zika vírus, dengue e febre-amarela, além de outras doenças, como a encefalite japonesa (transmitida pelos mosquitos do gênero Culex);
- Togavírus – classificação da febre chikungunya e das encefalites equinas;
- Bunyavírus – classificação que inclui os hantavírus, causadores da febre hemorrágica.
Ainda que existam dezenas de espécies de arbovírus e que essa classificação abranja diversos outros vírus, como os causadores das encefalites virais e meningite, o termo é amplamente utilizado no Brasil para a identificação das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como zika, febre chikungunya, dengue e febre amarela.
Ao analisarmos as arboviroses na totalidade, teremos uma enorme variedade de sintomas, porém, ao focarmos nas subclassificações, os sintomas ficam cada vez mais similares. É o caso da família flavivírus – aqui, o que ajuda a diferenciar as doenças é a intensidade e a duração dos sintomas.
Enquanto que a dengue apresenta febre acima dos 38°, com duração de 4 a 7 dias; a zika apresenta-se sem febre ou subfebril (1-2 dias).
Assim como a zika, a chikungunya tem quadros moderados para intensos de coceira e hipertrofia ganglionar. Sobre as manchas na pele temos:
– Dengue: 50% dos casos a partir do 4° dia;
– Zika: 90% dos casos logo nos dois primeiros dias;
– Chikungunya: 50% dos casos na primeira semana do contágio.
As 3 apresentam quadros com dor nos músculos, nas articulações e dor de cabeça, variando, novamente, na sua frequência.
Dessas, a dengue é a mais recorrente e também a que causa mais internação e morte. “A doença no Brasil apresenta ciclos endêmicos e epidêmicos, com epidemias explosivas ocorrendo a cada 4 ou 5 anos. Desde a introdução do vírus no país (1981) mais de sete milhões de casos já foram notificados. Nos últimos dez anos, têm-se observado, além do elevado número de casos, o aumento da gravidade da doença e, consequentemente, de hospitalizações.” [2]
Sobre a dengue hemorrágica, tem-se a associação do vírus a uma hipersensibilidade do organismo do paciente infectado, causando a perda de líquidos e consequentemente a queda da pressão arterial, o choque e então o óbito.
Segundo a coordenadora acadêmica do Programa VigiFronteiras-Brasil, Andrea Sobral, “O aumento no número de casos de dengue pode estar relacionado à redução de medidas/ações de prevenção para o controle da doença durante a pandemia de Covid-19, aliada às condições favoráveis do clima, como chuvas intensas e prolongadas e o calor, além de locais com maior vulnerabilidade das habitações nas cidades, especialmente em áreas empobrecidas. […] Houve relevante aumento de casos da doença em novembro, que coincidiu com o aumento das chuvas em algumas regiões do país. Todos esses aspectos favorecem a transmissão da dengue.”
A recomendação da Fiocruz é a vigilância genômica, uma vez que é necessário fazermos o mapeamento das linhagens circulantes no país a fim de entender melhor o comportamento e a distribuição viral desses casos.
Painel PCR para as arboviroses – uma solução Seegene
O Novaplex™ Tropical fever virus Assay (RUO) é nosso novo painel de PCR voltado exclusivamente para a detecção dos 4 patógenos principais das chamadas doenças tropicais.
E, o painel pode ainda ser usado com nossos outros produtospara ajudar a detectar com alta precisão os principais patógenos causadores de doenças transmitidas por outros vetores.
A eficiência da PCR é reconhecida mundialmente e está sendo cada vez mais exigida entre as autoridades de saúde para o diagnóstico de surtos, endemias e epidemias, como nos casos da varíola dos macacos.
Seegene lança teste PCR para varíola dos macacos
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