Conheça os principais fatores de risco, sintomas e tratamento da trombose, e descubra por que a chance de desenvolver a doença é maior em mulheres.
A trombose é uma condição que preocupa milhões de pessoas em todo o mundo, mas você sabia que as mulheres estão mais propensas a desenvolvê-la?
Essa maior vulnerabilidade está relacionada a diversos fatores, desde hormonais, fisiológicos e até mesmo ao estilo de vida.
Vamos mergulhar nesse tema e descobrir como a trombose afeta a saúde feminina, quais são os sinais de alerta e como a tecnologia pode ser uma aliada no diagnóstico e na prevenção. Confira!
O que é a trombose?
Caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos, chamados de trombos, que obstruem a circulação, a trombose pode levar a complicações graves, como embolia pulmonar e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
As causas estão relacionadas a uma combinação de fatores:
- Fluxo sanguíneo
Redução ou lentidão do fluxo, ocasionado por imobilização prolongada, varizes, gravidez ou insuficiência cardíaca.
- Composição do sangue
Alterações na coagulação, sejam adquiridas ou hereditárias, como o tabagismo, obesidade, doenças crônicas, desidratação, entre outros.
- Integridade dos vasos sanguíneos
Danos na parede dos vasos sanguíneos causados por traumas ou cirurgias, cateteres venosos, inflamações, infecções ou acúmulo de placas de gordura nas artérias.
Outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da trombose:
- Idade, especialmente após os 60 anos;
- Histórico familiar;
- Estilo de vida sedentário;
- Viagens longas, quando é preciso ficar sentado por horas.
Existe mais de um tipo de trombose?
Sim, os principais são classificados de acordo com o local onde o coágulo sanguíneo se forma, com características, causas e consequências distintas:
- Venosa
Acontece nas veias, que são os vasos responsáveis por levar o sangue de volta ao coração. A forma mais comum é a trombose na perna, também conhecida como Trombose Venosa Profunda (TVP). Se não tratada, o coágulo pode se desprender e viajar até os pulmões, causando uma embolia pulmonar, situação potencialmente fatal.
- Arterial
Ocorre nas artérias, que transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o resto do corpo. Esse tipo está frequentemente associado a doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).
“De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são as principais causas preveníveis de morte em todo o mundo. Estima-se que a trombose arterial seja a principal causa de mortalidade em países desenvolvidos, seguida pelo câncer e pela trombose venosa. Por isso, foi estabelecida uma meta global de redução das mortes não infecciosas, com foco, principalmente, na redução da trombose, em até 25%, até 2025.” – veja o artigo completo no blog da Febrasgo.
Por que o risco de trombose em mulheres é maior?
As mulheres estão mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença devido a fatores hormonais, fisiológicos e comportamentais:
- Uso de pílulas anticoncepcionais, especialmente as que contêm estrogênio, que aumentam o risco de formação de coágulos;
- Gravidez e pós-parto, quando o corpo passa por mudanças que elevam os níveis hormonais e a pressão sobre as veias das pernas;
- Terapia de reposição hormonal (TRH) durante a menopausa;
- Predisposição genética.
Quais são os sintomas da trombose?
Reconhecer os sinais do desenvolvimento da doença é extremamente importante para buscar ajuda médica de forma rápida. Dentre os principais indícios, destacamos:
- Inchaço, dor e sensação de peso na perna;
- Vermelhidão e calor na região afetada;
- Dificuldade para respirar e dor no peito (em casos de embolia pulmonar);
- Fraqueza ou dormência em um lado do corpo (em casos de trombose arterial relacionada ao AVC).
É possível prevenir a trombose?
Sim, essa doença é prevenível. Algumas medidas que ajudam a reduzir o risco incluem:
- Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos;
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool;
- Ficar atento aos fatores de risco, como uso de anticoncepcionais hormonais e histórico familiar;
- Realizar exames preventivos, especialmente se houver predisposição genética.
Como é feito o diagnóstico?
Através da avaliação clínica e realização de exames específicos. Entre os métodos mais utilizados, o teste genético Anyplex™ II Thrombosis SNP Panel Assay é o mais indicado na identificação dos fatores de risco da condição.
Com alta precisão e eficiência, o exame utiliza a tecnologia mTOCE™ para detectar e caracterizar simultaneamente 6 SNPs (variações genéticas) associadas à trombose venosa, permitindo um diagnóstico precoce e intervenções eficazes.
Quando iniciado, o tratamento com medicamentos visa dissolver o coágulo e prevenir a formação de novos. Em casos mais graves, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários.
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