Os exames PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) têm se tornado, nos últimos anos, uma ferramenta indispensável nos laboratórios de biologia e diagnóstico molecular. A técnica se baseia na replicação do DNA, possibilitando milhões de cópias de um fragmento de gene específico em algumas horas.
Existem alguns tipos de PCR, com aplicações diversas. A seguir, vamos saber mais sobre esse método, suas categorias e funcionamento!
O que é o exame de PCR e como funciona?
A tecnologia de Reação em Cadeia de Polimerase consiste na amplificação de uma região específica de DNA, produzindo muitas cópias da porção que será analisada. Dessa forma, ela facilita a observação do gene em questão, mesmo quando a quantidade disponível na amostra é muito baixa.
Essa técnica é, na verdade, baseada em um evento natural dos organismos vivos. As células estão em constante multiplicação e renovação, no que chamamos de divisão celular. Nesse processo, o código genético da célula inicial também é replicado, criando novas células idênticas. Para que tudo isso ocorra, as enzimas DNA-polimerases entram em cena, sendo responsáveis pela duplicação do DNA.
Cientistas descobriram que é possível realizar essa duplicação do DNA em laboratório utilizando o termociclador, um aparelho que controla a temperatura para as reações químicas, permitindo separar a fita dupla de DNA e otimizar a atividade da DNA-polimerase. Nesta reação, são utilizados primers, moléculas que reconhecem as regiões específicas do DNA que se deseja identificar, além de outros elementos químicos para garantir a reação.
Somando todos esses elementos e etapas, o resultado de um exame PCR é a geração de milhões de cópias do fragmento genético escolhido em pouco tempo, permitindo uma análise facilitada.
Quais são os tipos de exames PCR e as diferenças entre eles?
A técnica permite algumas variações, incluindo:
- PCR convencional
Replica sequências específicas da fita do DNA por meio de um termociclador, como explicamos acima. A análise do material amplificado é feita através de eletroforese e coloração, permitindo a visualização do DNA.
- PCR em tempo real (qPCR)
É uma forma ainda mais eficiente do método tradicional, com sensibilidade, especificidade e rapidez maiores. Os resultados podem sair em menos de duas horas. Não usa eletroforese, mas sim sondas fluorescentes, possibilitando acompanhar a amplificação do DNA em tempo real.
- RT-PCR
Na Reação em Cadeia da Polimerase por Transcriptase Reversa (RT-PCR), moléculas de RNA são o ponto de partida, sendo convertidas, posteriormente, em DNA complementar. A enzima transcriptase reversa realiza esse processo, e após a conversão, o método pode seguir com a PCR convencional ou qPCR. Ou seja, mesmo sem DNA na amostra, é possível ter a identificação usando o RNA.
Conheça a importância dos exames PCR
Os testes moleculares PCR são uma das principais inovações na área de saúde nas últimas décadas, garantindo vantagens indispensáveis, como:
- Alta precisão e sensibilidade
São capazes de detectar de forma correta mesmo quantidades mínimas de material genético, sendo úteis para diagnóstico precoce.
- Agilidade
Os exames PCR têm resultados em poucas horas, o que faz toda a diferença em casos graves e emergenciais.
- Variedade de aplicações
Existem testes do tipo usados para uma ampla gama de doenças infecciosas, identificando vírus, bactérias e outros patógenos, além de doenças genéticas e câncer, detectando mutações nas células.
- Praticidade
Todo o processo de PCR pode ser automatizado, utilizando equipamentos e softwares próprios para isso. Dessa forma, se garante ainda mais eficiência, além de padronização dos processos e diminuição de erro humano.
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