Todos os dias, cerca de 113 pessoas são internadas com o quadro de trombose no Brasil. Os dados foram apresentados no último levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular e Datasus – Ministério da Saúde. [1]
No período de janeiro de 2012 e maio de 2022, 425.404 brasileiros foram hospitalizados e, do total de atendimentos nas redes públicas, 394.254 (92,7%) ocorreram em caráter de urgência.
Dos dados coletados, 61% desses pacientes são do sexo feminino e a faixa etária prevalente está entre 40 e 69 anos, representando 56% dos registros.
Para Julio Peclat, presidente da SBACV, “Trata-se de doença que ameaça diretamente a qualidade de vida dos pacientes. Ela causa impactos na mobilidade e pode evoluir para cenários clínicos mais graves, exigindo acompanhamento médico rigoroso para prevenir o avanço do problema”.
Diante desse cenário e com a escassez de dados epidemiológicos direcionados à trombose, a equipe do Hemocentro da UNICAMP (SP) desenvolveu o Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) – com a missão de buscar por soluções no diagnóstico e tratamento de doenças tromboembólicas e suas complicações, gerando dados epidemiológicos nacionais, atuando como parceiro na melhoria dos serviços públicos e privados de saúde na identificação dos desafios e definição de diretrizes.
E para complementar, a Seegene Brazil possui soluções completas para auxiliar laboratórios, médicos e pacientes no combate à trombose no Brasil.
A trombose no Brasil
A trombose acontece quando um coágulo sanguíneo bloqueia o fluxo de sangue, podendo causar dores e inchaço na região afetada, mais comumente pernas e coxas.
O quadro se agrava quando esse coágulo se solta e se movimenta pela corrente sanguínea, podendo alojar-se no coração, pulmões, cérebro e outras áreas, ocasionando quadros ainda mais graves.
No levantamento da SBACV, o número de internações por embolia pulmonar cresceu 89% no Brasil em 10 anos, saltando de 5.797 registros em 2012, para 10.953 em 2021.
“A necessidade de assistência médica imediata aos pacientes que chegam ao hospital em situação de urgência revela a ausência de uma rotina de consultas preventivas, sobretudo aos grupos de risco. O paciente com histórico da doença na família, por exemplo, pode evitar a trombose venosa a partir de investigações médicas periódicas ou pelo menos diminuir os riscos de a doença avançar”,
Sergio Belczak, vice-diretor de Publicações da SBACV
As principais causas da trombose são [2]:
- tratamento hormonal;
- tabagismo;
- ficar sentado ou deitado muito tempo;
- hereditariedade;
- gravidez;
- presença de varizes;
- idade avançada;
- pacientes com insuficiência cardíaca;
- tumores malignos;
- obesidade;
- distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos;
- história prévia de trombose venosa.
Sobre o uso de anticoncepcional e os quadros de trombose, especialistas afirmam que ainda não existe uma comprovação real dessa relação. O que temos são algumas pesquisas que apontam que usuárias de anticoncepcionais possuem maior resistência às proteínas C-reativas – anticoagulantes naturais, desequilibrando o sistema circulatório deixando o ambiente mais vulnerável a episódios de coágulos. [3]
Nesses casos, o risco é aumentado para aquelas com predisposição genética, evidenciando aqui uma área de testagem pouco explorada por médicos especialistas, que não costumam pedir nenhum tipo de exame antes de receitar essas pílulas. [6]
Para os homens, a única diferença entre os casos de trombose está na faixa etária. Segundo Erich de Paula, médico hematologista, professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp) e membro da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH), ela é mais frequente dos 50 aos 69 anos.
“Outro fato importante é que se uma pessoa que já teve um tromboembolismo venoso (TEV) for do sexo masculino, sua chance de recorrência é mais alta, e isso ocorre em todas as faixas etárias”.
Erich de Paula [4]
Outro fator interessante de se observar é a não avaliação do risco de trombose antes das cirurgias, inclusive nas cirurgias plásticas como temos visto recentemente pela mídia, uma vez que muitas pessoas desconhecem ou não possuem o histórico médico familiar completo. [5]
Soluções Seegene Brazil para a trombose
Sabemos que a trombose no Brasil apresenta um risco maior às mulheres devido a uma maior predisposição genética. Por isso, é de extrema importância que uma análise completa seja feita antes que elas façam o uso de medicações, tratamentos hormonais e cuidados pré e pós-natal.
Sabemos também que o diagnóstico molecular é o único meio de obter esse tipo de informação.
Com o único teste do mercado que detecta vários fatores em uma só análise, a Seegene Brazil conta com Painel Anyplex™ II Thrombosis SNP Panel Assay – que detecta e caracteriza simultaneamente 6 SNPs (1 no Fator II, 3 no Fator V e 2 no gene MTHFR) que representam os principais fatores genéticos de risco para a trombose venosa.
Esse painel foi projetado para detectar e discriminar os seis SNPs, sendo:
- SNP (G20210A) no gene Fator Ⅱ está associado ao aumento dos níveis de protrombina e a um aumento no risco de trombose venosa em heterozigotos.
- SNPs (R506Q, H1299R e Y1702C) no gene fator Ⅴ são os mais importantes fatores de risco genéticos para trombofilia hereditária.
- SNPs (C677T e A1298C) no gene MTHFR causam redução da atividade da enzima MTHFR e a heterozigosidade para C677T e A1298C é considerada um fator de risco para trombose venosa.
O processamento do Painel Anyplex™ II Thrombosis SNP Panel Assay é feito pela Plataforma All in One Seegene, que proporciona um fluxo rápido e automatizado, otimizando todos os processos internos.
Os resultados são completos e de fácil interpretação, entregues pelo software Seegene Viewer, interligado ao LIS.
Vantagens do Painel:
- Detecção de 6 SNPs em um único tubo;
- Detecção e diferenciação de múltiplos SNPs em um único canal;
- O desempenho não é afetado pela presença de vários SNPs;
- Compatível com a Plataforma All in One Seegene;
- Resultados de fácil interpretação pelo Seegene Viewer.
Em função da sua alta especificidade e segurança, os testes moleculares estão cada vez mais presentes nas rotinas laboratoriais e os parceiros da Seegene Brazil possuem acesso às mais recentes tecnologias e soluções do mercado.
Laboratórios brasileiros como o Sabin, Richet Medicina e Diagnóstico e o Grupo Biolabor já utilizam nosso Painel de Trombose e afirmam ser um grande diferencial mercadológico.
Líder em diagnóstico molecular, a Seegene Brazil está pronta para ajudar o seu laboratório a crescer e a oferecer os melhores cuidados aos brasileiros.
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