Desde 1970 o IBGE monitora de perto os indicadores sociais das mulheres brasileiras. A partir de então temos registros das desigualdades experienciadas por elas e, consequentemente, da importância de adotarmos medidas voltadas para a Saúde da Mulher.
No mais recente indicador apontou-se que a população brasileira é composta, na sua maioria, de mulheres – são 51,8% de mulheres para 48,2% de homens. E elas também estão vivendo mais, precisamente, 1,9 ano a mais que os homens.
Mesmo vivendo mais, elas sofrem com a obesidade, tabagismo, problemas e complicações causadas pelas IST. Ainda, a mortalidade materna e mortalidade neonatal e infantil também apresentam índices elevados.
A Saúde da Mulher Brasileira precisa ser considerada e observada de perto para podermos contornar esses índices e proporcionar cuidados mais eficientes e personalizados.
A Saúde da Mulher Brasileira
Segundo o Ministério da Saúde, nós devemos “chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre diversos problemas de saúde comuns na vida das mulheres, tais como: câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade.”
Uma das grandes preocupações atuais da OMS é a obesidade. Segundo a organização, “até 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso, com 700 milhões em situação de obesidade.” Como aponta a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO),“no Brasil, essa doença crônica aumentou 72% nos últimos treze anos, saindo de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019.”
Como mencionamos, a obesidade afeta mais mulheres com 18 anos ou mais e, apresentam mais sobrepeso e são mais insuficientemente ativas que os homens[1]. A obesidade está diretamente relacionada a complicações cardíacas, respiratórias e alterações hormonais.
Sobre a mortalidade materna, cerca de 40% a 50% das causas são evitáveis, mas ainda sim, acontecem com alta frequência dadas as condições socioeconômicas das mulheres brasileiras. “O atraso no reconhecimento de condições modificáveis, na chegada ao serviço de saúde e no tratamento adequado, está entre as principais causas das altas taxas de mortalidade materna ainda presentes na maior parte dos estados brasileiros.” (Ministério da Saúde)
Já os dados sobre as IST mostram que elas aumentaram significativamente durante a última década. Doenças como clamídia, gonorreia e sífilis estão entre as principais delas. Só em Minas Gerais, houve um crescimento de 2000% nos últimos 10 anos.
“Os casos de sífilis adquiridas, ou seja, aquelas que são transmitidas de uma pessoa para outra, passaram de 712 em 2011 para 16.017 em 2021, ou seja, um aumento de 2.149%. […] As sífilis em gestantes e a sífilis congênita que passa de mãe para filho também aumentaram bastante. A primeira passou de 594, em 2011, para 5.410 casos em 2021, um aumento de 810%. Já a segunda, passou de 305 casos em 2011 para 2.099 em 2021, um aumento de 588%.”
Imprensa
Outro dado importante é apresentado pela OPAS – em 2020, mais de meio milhão de mulheres foram diagnosticadas com câncer do colo do útero e cerca de 342 mil mulheres morreram em consequência disso, em todo o mundo. Os números são tão alarmantes que novas orientações e medidas foram recomendadas, e é importante observar as estatísticas locais, já que o tipo de HPV difere entre países e regiões.
Como o seu laboratório pode ajudar
Mesmo o cenário apresentando números tão expressivos, é fato que as mulheres se cuidam mais. Segundo o Painel ABRAMED, “Os exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem costumam ser mais frequentes a partir dos 15 anos nas mulheres, especialmente durante a adolescência e na idade reprodutiva.”
Para poder atender essas crescentes demandas, o seu laboratório precisa estar preparado para tal. Preparação essa que consiste na promoção de exames específicos para a Saúde das Mulheres.
E a Seegene Brazil apoia essa causa.
Os nossos painéis moleculares são essenciais para o diagnóstico de diversas doenças — desde infecções respiratórias até a detecção das principais Infecções Sexualmente Transmissíveis encontradas no país.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
O Painel Allplex™ Bacterial Vaginosis Assay detecta e identifica simultaneamente 7 bactérias associadas à vaginose por PCR em tempo real, incluindo informação quantitativa sobre as 3 principais bactérias e informação qualitativa sobre as outras 4 bactérias:
- Atopobium vaginae (Quantitativo) (AV)
- Bactérias associadas à vaginose bacteriana 2 (BVAB2)
- Bacteroides fragilis (BF)
- Gardnerella vaginalis (Quantitativo) (GV)
- Lactobacillus spp. (Quantitativo) (Lacto)
- Megasphaera Tipo 1 (Mega1)
- Mobiluncus spp. (Mob)
Com alta sensibilidade, a detecção permite um diagnóstico mais assertivo, fornecendo a relação precisa da situação da flora bacteriana vaginal da paciente.
Já o Painel Allplex™ Candidiasis Assay, além da detecção tradicional da Candida albicans, detecta outras 6 espécies responsáveis pela candidíase.
- Candida albicans (CA)
- Candida dubliniensis (CD)
- Candida glabrata (CG)
- Candida krusei (CK)
- Candida lusitaniae (CL)
- Candida parapsilosis (CP)
- Candida tropicalis (CTp)
A detecção de 7 alvos pelo painel, além de ser um diferencial Seegene, também proporciona mais assertividade no tratamento e evita os falsos-positivos para os testes de Candida albicans.
A associação dos painéis Allplex™ Bacterial Vaginosis Assay e Allplex™ Candidiasis Assay é fundamental, não só para um diagnóstico inicial mais completo, mas também para o acompanhamento pelo ginecologista.
O HPV é uma das infecções mais comuns do aparelho reprodutor feminino em todo o mundo, e a recomendação da OMS é:
“um teste de HPV baseado em DNA (teste de HPV-DNA) como o método preferido, em vez de inspeção visual com ácido acético (VIA) ou citologia (Papanicolau), atualmente os métodos mais comumente usados mundialmente para detectar lesões pré-cancerosas.”
“O teste de HPV-DNA é mais simples, previne mais pré-cânceres e cânceres e salva mais vidas do que a inspeção visual ou a citologia. Além disso, é mais custo-efetivo.”
OMS
Em uma única reação, os painéis Seegene para HPV fornecem informações genotípicas de alta sensibilidade e especificidade:
- Anyplex™ II HPV28 Detection, detecta e identifica simultaneamente 28 tipos de HPV, sendo 19 de alto risco e 9 de baixo risco
- Anyplex™ II HPV HR Detection, detecta simultaneamente 14 genótipos de HPV de alto risco
“A genotipagem do HPV é essencial para um bom acompanhamento de um paciente para observar o surgimento, persistência ou eliminação de cada genótipo”, disse Sebastien Hantz, especialista em HPV e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Limoges, na França.
“A Seegene é uma empresa muito envolvida no desenvolvimento de testes de diagnóstico molecular para a detecção de diferentes patógenos.”
Ser um parceiro da Seegene Brazil é oferecer os melhores e mais confiáveis diagnósticos do mercado. Nós trabalhamos continuamente no desenvolvimento de novas tecnologias e soluções para os médicos e as pacientes, e para a popularização dos testes moleculares no Brasil.
Conheça o nosso trabalho em seegenebrazil.com.br
Referência
[1] https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101784_informativo.pdf
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